terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

pro Vô Antônio

Vem a saudade
e dói, e dói.
Depois que ele morreu, nosso amor silenciou, pararam os risos,
de vez em quando fico triste, mas sei que a gente ainda se ama,
só que é um amor calado.
Até lembro do que combinamos, daqueles papos de não sofrer,
ao contrário, até agradecer por um dia termos nos encontrado.
Mas é que tem dias que dói.
E dói,dói, dói.
Eu, em silêncio, te amo.

Sil.