Foi na praia de Mangue Seco, aquela da Tieta do Agreste, a mais linda que já vi, areias brancas alisadas pelo mar imenso, mar sem fim, azul, verde e branco. Meu filho Sérgio tinha três anos quando viu o mar pela primeira vez. Em silêncio ficou a contemplar aquela imensidão, as ondas se quebrando sem cessar. E me perguntou:"O que é que o mar faz quando a gente vai dormir?" Era-lhe incompreensível a eternidade do mar. Também me espanto e me pergunto, sem resposta:"Há quanto tempo o mar se quebra alisando a areia?" O mar, a praia, as conchas, o céu, os peixes invisíveis nas profundezas, as gaivotas em voo, me falam da eternidade. Senti-me retornado ao início do mundo:"Foi, desde sempre, o mar..." Até as marcas dos pés, coisas do tempo, haviam sido apagadas pelo vento e pelas ondas.
Senti o que sentia Murilo Mendes:"o minúsculo animal que sou acha-se inserido no corpo do enorme Animal que é o universo. Universo, animal enorme que me faz viver....Que mais bela experiência mística eu posso desejar? Eu e o universo em silenciosa harmonia...Que milagre ou aparição de Virgem pode se comparar a esse sentimento?
Eu, infinitamente pequeno, grão de areia e, ao mesmo tempo, infinitamente grande, bebendo o universo com meus olhos....
Rubem Alves
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Senhoras e Senhores: Alice Ruiz
Dia D
conter impulsos
cortar os pulsos
esconder sustos
...
de A a Z
até no alfabeto
tem eu e você
...
tanto tempo
tonta de distância
refaço no espelho
cada traço
de nossa semelhança
o espaço que nos separa
vai ficando velho
só eu fico moça
na lmebrança
de teus olhos de criança.
....
meus pensamentos
cruzam os teus
como aviões no ar
da janela
os corações acenam
sem saber se vão voltar
...
Alice Ruiz(do livro Dois em Um)
conter impulsos
cortar os pulsos
esconder sustos
...
de A a Z
até no alfabeto
tem eu e você
...
tanto tempo
tonta de distância
refaço no espelho
cada traço
de nossa semelhança
o espaço que nos separa
vai ficando velho
só eu fico moça
na lmebrança
de teus olhos de criança.
....
meus pensamentos
cruzam os teus
como aviões no ar
da janela
os corações acenam
sem saber se vão voltar
...
Alice Ruiz(do livro Dois em Um)
domingo, 24 de junho de 2012
É uma brasa, mora?
'A literatura vai matar-me mil vezes antes, e estou à espera: que Platão me mate, ou Cervantes,, Álvaro de Campos ou Clarice Lispector.' Pedro Eiras
Senhoras e senhores, Cecília Meireles
'Lua e sol, astros e estrelas, giram de tal maneira bem, que a alma desanima de se queixar.'
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Lá longe
Cheiro de mato/capim molhado/ café coado/lá longe/lá longe/
alguém no campo à cavalo/
alguém no terreiro e no roçado/
alguém pelos cantos/
alguém pelos pastos/
Cheiro de lenha/fumaça saindo da casinha/
lá longe/lá longe/
Um rio/
um rio lindo/
E o seu sorriso perto/
lá longe/lá longe
Sil
alguém no campo à cavalo/
alguém no terreiro e no roçado/
alguém pelos cantos/
alguém pelos pastos/
Cheiro de lenha/fumaça saindo da casinha/
lá longe/lá longe/
Um rio/
um rio lindo/
E o seu sorriso perto/
lá longe/lá longe
Sil
Mais um dia a mais
Não o acordar
mas o dispertar
para o dia novo,
sempre com vontade,
com fé, com arrouchos
de grandeza.
Não o sobreviver,
viver.
Com o fôlego
fundo.
Com desejos
e intuição.
mas o dispertar
para o dia novo,
sempre com vontade,
com fé, com arrouchos
de grandeza.
Não o sobreviver,
viver.
Com o fôlego
fundo.
Com desejos
e intuição.
sábado, 9 de junho de 2012
Você é do tamanho dos teus sonhos
Você tem que manter sua mente saudável.
Você e só você sabe o que te faz feliz.
Você tem que se ouvir.
Você precisa se desligar de tudo e todos
para conseguir isso.
É na paz de um pensamento calmo
que você entra em contato com o mais
íntimo do teu Ser.
Volte a fé para si.
Nada de fechar os olhos curvado,cheio de
medos e receios.
Exploda, olhe pro céu e pra dentro,
com amor e coragem.
Escute seu coração e não o que o Mundo te
diz.
Saiba aproveitar o tempo.
Não prenda seu pensamento em algo triste
Por muito tempo, tudo passa, inclusive
seu tempo por aqui.
E do mais, sonhe. Sonhe muito.
Nossos pensamentos se tornam nossa
realidade, por isso pense mas pense bem.
Sil
Bom final de semana. Bons sonhos
Você e só você sabe o que te faz feliz.
Você tem que se ouvir.
Você precisa se desligar de tudo e todos
para conseguir isso.
É na paz de um pensamento calmo
que você entra em contato com o mais
íntimo do teu Ser.
Volte a fé para si.
Nada de fechar os olhos curvado,cheio de
medos e receios.
Exploda, olhe pro céu e pra dentro,
com amor e coragem.
Escute seu coração e não o que o Mundo te
diz.
Saiba aproveitar o tempo.
Não prenda seu pensamento em algo triste
Por muito tempo, tudo passa, inclusive
seu tempo por aqui.
E do mais, sonhe. Sonhe muito.
Nossos pensamentos se tornam nossa
realidade, por isso pense mas pense bem.
Sil
Bom final de semana. Bons sonhos
Se você está...
E se você vem
tudo o mais
fica menor
Todo o mundo
vira só cenário
pra você passear,
atuar.
Leveza no ar,
amor e sorrisos.
Acaba toda a
saudade,
se você está.
Silvana Gonçalves
tudo o mais
fica menor
Todo o mundo
vira só cenário
pra você passear,
atuar.
Leveza no ar,
amor e sorrisos.
Acaba toda a
saudade,
se você está.
Silvana Gonçalves
senhoras e senhores: Manoel de Barros
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
... (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Manoel de Barros
(Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo)
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
... (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Manoel de Barros
(Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo)
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Eu entendi..
Enquanto tentava adivinhar a direção do vento pelos desenhos formados pelas nuvens ia pensando no bicho homem e seus medos.
Passarinho voa baixo ali por perto, buscando alimento ou talvez atenção.
Agora não. Agora estou ocupada com as nuvens.
Era fácil um passarinho me roubar a atenção. Sempre largava o que estava fazendo e me prostrava à mercê do pássaro da vez, estudando os modos, o canto, vendo a cor, o tamanho.
Dessa vez, nuvens.
E a que agora pouco parecia uma bomba atômica mudava agora de figura e se via de maneira clara um monstro tomando formas ou as formas tornando-se um monstro.
Já não sabia.
E o vento?
A direção.
Não importava, agora pensava em monstros.
Me lembrei dos primeiros medos, lá de trás e dos derradeiros, acompanhados até agora pouco de perto. Mas agora queria pensar nos monstros. Também já tive vários monstros.
Os primeiros monstros vinham com o escuro, com o chegar da noite e sua par, a lua. Vinham todos acompanhados de proibições, avisos, ponderações. Como as pessoas que falavam dos tais monstros eram queridas, devia ser verdade.
Depois que descobri que nada de Papai Noel ou Coelhinho da Páscoa, mesmo todos os anos eles reaparecendo e agora levando o subtítulo de feriados. Comecei a desconfiar seriamente da legitimidade dos tais monstros, principalmente a do Bicho Papão. Desconfiava do Anjinho da Guarda também, mas quem era eu.
E se fosse pecado.
Com o tempo os monstros foram outros e levavam nomes distintos. Sim, os monstros tinham várias formas, vários nomes e tamanhos. E eram tantos em uma determinada época que pensava ser quase que regra conviver com eles até não mais viver.
Um dia do nada, vendo a cara do último monstro ao não lhe dar tanta importância e vê-lo assim diminuindo de tamanho, até já não significar nada foi que saquei a charada .
Os monstros estavam pra mim assim como as fadas.
Era uma escolha.
Neste dia, parei de alimentar os monstros internos e os externos já não metiam medo.
Neste dia, percebi que a importância dada a tantos monstros lá atrás deveriam ser esquecidas, sim, além dos monstros em si, era importante eu esquecer também o tempo que perdi os alimentando.
Primeiro, parei de procurar os tais monstros no escuro, no fundo do quintal abandonado do vizinho, no cemitério e no depósito da velha casa.
Depois parei de inventá-los do lado de fora: não eram os outros, não era o lugar, não eram as condições, não era nada.
Bem verdade que só parei de inventá-los quando vi que eles saíam de mim, aos quilos, aos montes. Era me livrar de um monstro e já aparecia outro.
Então no dia da sacada, cortei o alimento pros monstros, minha imaginação fértil teria outras habilidades.
E eles pararam de existir, debaixo da minha cama e por dentro, se é que vocês me entendem. Eu naquele dia (e talvez em outros) entendi.
Silvana Gonçalves
Passarinho voa baixo ali por perto, buscando alimento ou talvez atenção.
Agora não. Agora estou ocupada com as nuvens.
Era fácil um passarinho me roubar a atenção. Sempre largava o que estava fazendo e me prostrava à mercê do pássaro da vez, estudando os modos, o canto, vendo a cor, o tamanho.
Dessa vez, nuvens.
E a que agora pouco parecia uma bomba atômica mudava agora de figura e se via de maneira clara um monstro tomando formas ou as formas tornando-se um monstro.
Já não sabia.
E o vento?
A direção.
Não importava, agora pensava em monstros.
Me lembrei dos primeiros medos, lá de trás e dos derradeiros, acompanhados até agora pouco de perto. Mas agora queria pensar nos monstros. Também já tive vários monstros.
Os primeiros monstros vinham com o escuro, com o chegar da noite e sua par, a lua. Vinham todos acompanhados de proibições, avisos, ponderações. Como as pessoas que falavam dos tais monstros eram queridas, devia ser verdade.
Depois que descobri que nada de Papai Noel ou Coelhinho da Páscoa, mesmo todos os anos eles reaparecendo e agora levando o subtítulo de feriados. Comecei a desconfiar seriamente da legitimidade dos tais monstros, principalmente a do Bicho Papão. Desconfiava do Anjinho da Guarda também, mas quem era eu.
E se fosse pecado.
Com o tempo os monstros foram outros e levavam nomes distintos. Sim, os monstros tinham várias formas, vários nomes e tamanhos. E eram tantos em uma determinada época que pensava ser quase que regra conviver com eles até não mais viver.
Um dia do nada, vendo a cara do último monstro ao não lhe dar tanta importância e vê-lo assim diminuindo de tamanho, até já não significar nada foi que saquei a charada .
Os monstros estavam pra mim assim como as fadas.
Era uma escolha.
Neste dia, parei de alimentar os monstros internos e os externos já não metiam medo.
Neste dia, percebi que a importância dada a tantos monstros lá atrás deveriam ser esquecidas, sim, além dos monstros em si, era importante eu esquecer também o tempo que perdi os alimentando.
Primeiro, parei de procurar os tais monstros no escuro, no fundo do quintal abandonado do vizinho, no cemitério e no depósito da velha casa.
Depois parei de inventá-los do lado de fora: não eram os outros, não era o lugar, não eram as condições, não era nada.
Bem verdade que só parei de inventá-los quando vi que eles saíam de mim, aos quilos, aos montes. Era me livrar de um monstro e já aparecia outro.
Então no dia da sacada, cortei o alimento pros monstros, minha imaginação fértil teria outras habilidades.
E eles pararam de existir, debaixo da minha cama e por dentro, se é que vocês me entendem. Eu naquele dia (e talvez em outros) entendi.
Silvana Gonçalves
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Cada um, uma impressão.
'Você fala muito mais das impressões que as coisas despertam em você do que dos próprios acontecimentos e objetos?
Isso é lirismo.
Você acaricia o mundo em vez de agarrá-lo.'
G. Janouch
A cada um, uma impressão.
'Não ligue para o que as pessoas pensam.', respondi ontem à uma amiga que em mensagem disse não curtir ou comentar minhas postagens no Facebook pelo que as pessoas iriam dizer. Só respondi isso e achei que tava bom, claro. E talvez não fui clara o bastante.
O xis da questão é que cada um sabe da sua verdade e verdades absolutas não existem. Aquela frase 'A boca fala do que o coração está cheio' não podia caber em outro lugar tão bem como cabe no Facebook. E uma coisa que pra um é legal pro outro é chato.
Lá no Face já arrumei tretas, já mandei diretas, já desabafei e só depois de muitas encucações aprendi a ver e aceitar cada um como cada um é e não como eu gostaria que fosse. Foi preciso rever valores, reciclar amores e aportar em outras terras. Foi preciso enfrentamento.
'Somos ingênuos quando deveríamos ser dotados de expertise.
Compramos por um alto preço as reações absurdas dos outros que não nos pertencem. ' M. Lipman
Também me preocupava com a opinião dos outros até entender num desses cliques que vem, da vozinha interior até entender que isso não estava no meu controle, era então um tempo perdido, uma energia dispendida pro nada. Assim vivo bem melhor. Sem 'ligar' para o opinião dos outros.
Aceitar que o outro seja. Do nosso lado, sem julgamentos, apenas escolhas.
Silvana Gonçalves
Isso é lirismo.
Você acaricia o mundo em vez de agarrá-lo.'
G. Janouch
A cada um, uma impressão.
'Não ligue para o que as pessoas pensam.', respondi ontem à uma amiga que em mensagem disse não curtir ou comentar minhas postagens no Facebook pelo que as pessoas iriam dizer. Só respondi isso e achei que tava bom, claro. E talvez não fui clara o bastante.
O xis da questão é que cada um sabe da sua verdade e verdades absolutas não existem. Aquela frase 'A boca fala do que o coração está cheio' não podia caber em outro lugar tão bem como cabe no Facebook. E uma coisa que pra um é legal pro outro é chato.
Lá no Face já arrumei tretas, já mandei diretas, já desabafei e só depois de muitas encucações aprendi a ver e aceitar cada um como cada um é e não como eu gostaria que fosse. Foi preciso rever valores, reciclar amores e aportar em outras terras. Foi preciso enfrentamento.
'Somos ingênuos quando deveríamos ser dotados de expertise.
Compramos por um alto preço as reações absurdas dos outros que não nos pertencem. ' M. Lipman
Também me preocupava com a opinião dos outros até entender num desses cliques que vem, da vozinha interior até entender que isso não estava no meu controle, era então um tempo perdido, uma energia dispendida pro nada. Assim vivo bem melhor. Sem 'ligar' para o opinião dos outros.
Aceitar que o outro seja. Do nosso lado, sem julgamentos, apenas escolhas.
Silvana Gonçalves
A resposta da pergunta
Falei pra ela que poesia não se entende, Se sente.
Ou como explicar o passarinho te sorrindo? ou como ouvir o silêncio das pedras? Ou como voar e ainda estar?
Sil
Ou como explicar o passarinho te sorrindo? ou como ouvir o silêncio das pedras? Ou como voar e ainda estar?
Sil
'Do silêncio'
'Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade.' Rubem Alves
'Há um grande silêncio que está sempre à escuta...E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa, qualquer coisa, seja o que for, desde a corriqueira dúvida sobre o chove ou não chove hoje até a tua dúvida metafísica, Hamleto! E por todo o sempre enquanto a gente fala, fala, fala o silêncio escuta. E cala. 'Mário Quintana'
'Há um grande silêncio que está sempre à escuta...E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa, qualquer coisa, seja o que for, desde a corriqueira dúvida sobre o chove ou não chove hoje até a tua dúvida metafísica, Hamleto! E por todo o sempre enquanto a gente fala, fala, fala o silêncio escuta. E cala. 'Mário Quintana'
terça-feira, 5 de junho de 2012
Com o que você alimenta sua mente?
Foi preciso desligar a t.v. para viver, para me ver.
Me ouvir.
O que acontece é que a t.v. entorpecia meus pensamentos
de informações não deixando meu eu interior se comunicar
comigo...
Não vou falar que é fácil.. No começo me senti órfã.
A verdade é que crescemos com certos padrões difíceis
de serem mudados, quiçá questionados.
Não sou radical em nada e claro que ligo a t.v. hora ou outra,
quando quero o ócio mental mesmo.
Agora, telejornais, esquece. Não preciso desses milhares de crimes
entorpecendo minha mente com medo e sentimento de impotência,
me encher de ódio e revolta com políticos ladrões. Deixa eles, cada um colhe o que planta, não é assim? Outro dia li sei lá em que site que o programa Pânico era a
maior audiência da Rede Bandeirantes (não lembro se era a Band ao certo) e ao
mesmo tempo o campeão de reclamações por baixarias, agressões morais, bullyng,
etc.
A pergunta é:
Que tipo de futuro estamos criando assistindo e prestando atenção a essas coisas?
Do que você alimenta sua mente?
O que você planta que colherá ali na frente?
Ali porque é tudo muito rápido. O tempo
não para e tudo passa.
É preciso criar o hábito de ficar em conexão
com o seu Eu Interior,
se escutar.
É preciso criar o hábito de peneirar o que a mídia nos joga como única saída de
‘diversão e arte’. É preciso romper com certos padrões pré .
estabelecidos desde lá atrás como única saída.
É preciso se levar a sério e deixar o seu ser ser.
É preciso descobrir porque está aqui.
Desligue a t.v. para viver.
Ou então a ligue menos e sonhe mais.
Silvana Gonçalves.
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