quarta-feira, 23 de março de 2011

Reflexos da Selva de Pedra



Da janela, olhares
Vidas vizinhas
entre concretos
entre formigas
em suas caixinhas...
Será que sabe
que hora como,
que hora durmo,
que hora enlouqueço?
Será que quer saber?
Mão s espalmadas
no vidro da janela
e lá esta ela.
Pode olhar,
eu não ligo.
A minha solidão
é a sua também.

(Silvana Gonçalves)

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