
Da janela, olhares
Vidas vizinhas
entre concretos
entre formigas
em suas caixinhas...
Será que sabe
que hora como,
que hora durmo,
que hora enlouqueço?
Será que quer saber?
Mão s espalmadas
no vidro da janela
e lá esta ela.
Pode olhar,
eu não ligo.
A minha solidão
é a sua também.
(Silvana Gonçalves)
Nenhum comentário:
Postar um comentário