terça-feira, 6 de setembro de 2011

No fim, mortais...

E no fim,
o que você precisa
não se pode comprar.
...é o carinho estendido,
o gesto eternizado,
a atenção retida.
E no fim,
talvez o recomeço,
talvez o desapego.
Talvez livre,
o espírito reine
e o amor enfim viva.
No fim,
iguais.
Presos e livres
por um fio,
pelo último sopro.
No fim,
mortais.

(Silvana Gonçalves)

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