terça-feira, 30 de março de 2010

Carta ao amigo que não veio.

Agora pode ser tarde, eu possa estar morta de fome ou você ter se casado.
Agora podia ser 97, eu, você, meus 27. O resto da turma lá, todos vivos ainda.
Agora só não pode se esquecer, dos sorrisos e dos olhares, das ideias, dos ideais...
E se você chegar, tudo igual. Só mudou o canto, de onde, de canto, tentamos entender o mundo.
Ainda prefiro sentar no chão.
Ainda trago histórias de
andar na contra mão.
Ainda me espanto com lendas
sobre o 'sopro do dragão.'
Ainda aqui.
Ainda.
Ai.

( Sil )

'O que o vento diz o tempo não desfaz..'

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