quinta-feira, 19 de maio de 2011

conselho do Neruda...

...
Que te rias da noite,
ri do dia, da lua,
das ruas tortas da ilha,
ri do desajeitado
rapaz que te quer tanto,
porém quando mal abro
os olhos, quando os fecho,
quando os meus passos vão,
quando os meus passos voltam,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
porém nunca o teu riso,
senão, amor, eu morro.

(Pablo Neruda, versos do Capitão)

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