Ela contava
seus dias entre
o não e o sim.
E entrava sempre
na mesma estrada
mas por um outro
caminho.
Ela deixava saudades
e um abraço vazio.
E tinha cheiro
de chuva,
um cheiro bom.
Ela pensava
que toda aquela
poesia uma
hora podia passar,
e se enganava
deixando a
música rolar.
Ela me lembra
uma flor.
Mas uma flor
que não
sei o nome.
(Silvana Gonçalves)
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