terça-feira, 21 de abril de 2009

Mãe não deveria morrer nunca...


Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz q não se apaga qd sopra o vento e a chuva desaba. Veludo escondido na pele enrugada. Água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra, mistério profundo, de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixaria uma lei: Mãe não morre nunca, Mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino, feito grão de milho. ( Carlos Drummond de Andrade )

Nenhum comentário:

Postar um comentário