sábado, 2 de julho de 2011

Os patinhas molhadas...

Ontem fui conhecer a sede dos Patinhas Molhadas.
Uma chácara aqui em Itanhaém, onde a moradora cria
aproximadamente 100 animais, um sonho que ela realizou
quando voltou da Europa, depois de quase 15 anos fora.
Altair
me contou de suas viagens pelo mundo e da luta para continuar
realizando aquele trabalho, foi sua escolha, seu sonho.
E os ‘patinhas molhadas’ vivem ali felizes ,com dignidade, sem
saber da dificuldade do dia a dia. Altair resgata a saúde e a afeti_
vidade perdida de cada um..A maioria foi abandonada em estradas,
em terrenos baldios, estavam doentes e subnutridos., num passeio pela chácara..entre um carinho e outro nos que se aproximavam, fui me inteirando de tudo.
Recebem alimentos para o corpo e também para a alma. Alguns sorriem
contentes, outros parecem desconfiar de tanto carinho e então Altair foi
contando as histórias dos ‘patinhas’.
A cadela que mais fez festa pra mim foi a Miranda. Sorria e pedia carinho sem vergonha nenhuma e uma Rotweiller que foi
abandonada pelo dono quando este mudou de cidade e o olhar triste que
mais me chamou a atenção foi o de um Rusk Siberiano, que foi deixado ali
na porta da chácara por alguém..Altair contou que todos os dias ele fica olhan
do pra entrada da chácara, tem saudades do dono e esperanças que uma hora será ele entrando. E ‘dia por dia’ todos que chegam ali ele vai perto,dar uma conferida, daí
olha triste ao ver que não é seu dono e volta pro posto de observação com seu olhar triste. Senti além da tristeza, esperança no olhar dele.
Alguns são jovens e alegres, alegres por nada.Alguns são alegres demais e alguns são tristes demais. Alguns ainda são crianças e parecem
ter se achado. Alguns já são idosos, muitos tem limitações físicas. Conheci uma já ‘senhora’ que não enxergava nem andava mais..mas parecia sorrir, num olhar digno,
de paz, um olhar de ‘tá tudo bem mesmo assim', saqualé?

Como nada é perfeito a chácara fica numa baixada e já sofreu três enchentes, só esse ano. Altair perdeu quase tudo de material, móveis, roupas.
Não perdeu nenhum hóspede nem a vontade de continuar.
Antes de conhecer o lugar, já sabia que iria me envolver, tinha gostado
da Altair só por telefone já.
Depois que conheci a Altair e todos os patinhas, tive certeza
que queria me envolver. Que de alguma forma também
queria fazer alguma diferença.
Altair conta com ajuda de veterinários (que castram, imunizam, etc..) e de alguns
poucos voluntários. Todas as pessoas que doarem alguma quantia para a Ong terão
sua doação divulgada, de uma forma totalmente honesta e transparente.. E a chácara está aberta para quem quiser chegar...
pr’um cafezinho gostoso, ao pé da serra, entre afagos, latidos e mil miados, papo bom e
muita esperança.
Também saí de lá com mais esperança! Pela vida, pelas boas causas, pelos humanos ímpares que vamos encontrando ao longo da caminhada. Você que está lendo isso, obrigada desde já se ao menos pensou em ajudar.
Eu vou fazer minha parte. Se você quiser doar, 5,00 que seja, pergunte-me como...

‘Sozinhos somos poucos. Juntos somos o TodO!’
‘Somos todos um’.

Bom sábado, bom dia, boa semana, bom mês, bom ano, boa vidA!

2 comentários:

  1. Lindo, Sil. Quero descer o morro, conhecer e entregar a ajuda pessoalmente! :D

    ResponderExcluir
  2. olá Sil, sou de Maringá, como poderia ajudar? Parabéns pela atitude, abraço!

    ResponderExcluir