Ontem durante uma roda de Dança circular um poema meu foi lido e a pessoa que estava declamando não conseguiu terminar, a emoção foi mais forte o choro brotou fácil dos olhos daquela mulher. Rapidamente outra pessoa continuou e no final fui aplaudida.
O que me chamou a atenção foi como um poeminha bobo que fiz quando vi um recém nascido(filho de uma amiga, com poucas semanas de idade) poderia emocionar uma pessoa tão iluminada quanto aquela(Ana, o nome). Voltei pra casa feliz mas intrigada e meditando sobre o assunto me dei conta de que a arte não tem endereço, não tem idade nem sexo. E o que toca uma pessoa pode tocar outras mil.
Segue o poema:
Que você brilhe,
que deixe sua luz ser..
Que deixe o seu ser luzir.
Que você, flor
floresça,
cresça...
Deixe graça e perfume
e imune,
faleça...
Que você seja
o que quer
que seja
mas seja,
feliz...
Que você perceba,
que enquanto há vida
o melhor é que ela
seja bem vivida.
..........
A pessoa em questão havia perdido o irmão a poucos meses,fiquei sabendo depois. E lógico que fui falar com ela no final, concluindo com nossa conversa rápida que a morte ainda é uma coisa triste pra nós, seres de pouca iluminação. precisamos nos desapegar de quem amamos, não somos um do outro,somos do mundo. A morte deve ser vista e sentida como uma evolução.
Então:
'Que você também brilhe e viva enquanto há vidA.!
bom dia, boa semana, boa sorte, boa vidA!
Sil
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