segunda-feira, 23 de julho de 2012

Texto do III Festival Mundial da Paz

Sem nada para levar que possa me prender,
Sem medo de errar
E com muita vontade de aprender.

A paz no mundo começa entre nós,
Quando eu aceito o teu modo de ser. 
Sem me opor ou resistir
E reconheço tuas virtudes 
Sem te invejar ou me retrair 
E faço das nossas diferenças 
A base de nossa convivência. 
E, em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro, nu, real, 
Sem nenhuma maquilagem, 
Companheiros da mesma viagem 
No processo de aprendizagem do que é ser gente.

A paz no mundo começa
Quando as palavras se calam 
E os gestos se multiplicam, 
Quando se reprime a vergonha 
E se expressa a ternura, 
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura Quando se combate a normalidade 
que virou loucura 
E se estimula o desejo de melhorar a humanidade, De construir uma outra sociedade, 
Com base numa outra relação...

Uma relação em que amar é a regra, 
E não mais a exceção.


(...)
Namastê.

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