terça-feira, 29 de setembro de 2009

O tempo não para
e não passa
da voltas em torno
de si mesmo
Escravo da sombra
que os pés deixam
escravos dos círculos
em que ele próprio
brinca
Ciranda cega
Próxima volta
incerta
Ele,
o tempo
vai.
se esvai
Num conta gotas sem fim
Numa ampulheta sem fim,
interminável...

(Silvana Gonçalves)

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